quinta-feira, 27 de maio de 2010

LISTA DE VENCEDORES DO PASSATEMPO DE MAIO


Maria Marques - Nogueira Cravo
“O meu rebento,
Quer à força ser um homenzinho,
Mas ainda vai ter muito que aprender,
E eu muito que lhe ensinar,
No que respeita à sexualidade,
Tenho de me começar a preparar,
E daqui a uns aninhos,
Muitas conversas vamos ter,
As namoradas tem de saber escolher,
Com protecção vai também andar,
Pois não quero ter netos antes do tempo,
Visto ter uma vida para com ele ainda aproveitar.”


Catarina Sofia Ferreira Santos - São João das Lampas
“A filha de um grande amigo meu, com 4 anos, encontrou o que ela chamava um "amiguinho". Um rapaz de 13 anos que brincou com ela quando ela se meteu com ele.
Foi uma situação perfeitamente normal e, no final, mesmo antes de o meu amigo a levar para casa, ela foi pedir ao rapaz que lhe desse um beijo de despedida.
Quando o rapaz se baixou para lhe dar o beijo, ela virou a cara e ele acabou por a beijar nos lábios.
Ele, claro, ficou muito atrapalhado e "fugiu" e o meu amigo acabou a ralhar com a filha.
Ela gritou com ele e disse-lhe que ele não devia tê-la afastado do rapaz, que ia ser o seu namorado.
Acho que está aqui um exemplo simples e inocente de como as crianças vivem a sua sexualidade.”


Celina Rodrigues - Bombarral
“Nunca fui de fazer perguntas sobre esse tema aos meus pais, mas quando era mais pequena acreditava que os bebés vinham na cegonha. Nem sei quem me terá contado essa história, mas não foram os meus pais, talvez ideias da televisão. Bem, tinha sempre a mania de perguntar aos meus pais, quando víamos uma ave, que pássaro era aquele.
Atém que um dia eles estranharam o meu interesse pelo tema e me perguntaram. E, com a sinceridade prórpia de qualquer criança inocente, lhes disse "Gostava de ver uma cegonha com um bebé, porque já vi muitos bebés sem cegonhas!"”


Marta Carreira - Belas
“Um dia, o 2º filho mais velho de um casal nosso amigo, na altura com 4 anos, pergunta à mãe que o estava a vestir de manhã:
"Oh mãe por que é que a minha pilinha está assim de pé?"
Ainda a mãe estava a pensar numa resposta, quando ele muito depressa responde:
"Ah, já sei! É que ela acorda primeiro do que eu!"”


Nelson Frias Amaral - Sátão
“Lembro-me de ser criança com apenas 4 ou 5 anos e saber rigorosamente nada sobre a sexualidade, ainda pensava que eram as cegonhas que traziam os bebés. Pelo menos era isso que os meus pais me diziam.
Até que um certo dia, um primo dois anos mais velho que eu veio ter comigo e me disse que tinha descoberto como é que nós tinhamos vindo ao mundo.
Tinha ouvido a alguém dizer que para nós sermos feitos o pai tinha que por a pilinha no rabinho da mãe e depois fazia com que a mãe ficasse com uma barriga grande onde estava um bebé.
Devido à minha inocência e de nada saber sobre a sexualidade, pode-se dizer que acreditei, mas mesmo assim inocentemente fui perguntar à minha mãe se realmente era assim que as coisas aconteciam.
Sobre isto ela respondeu-me que era mais ou menos assim, mas que mais tarde me explicava como era na realidade. Mais tarde descobri por mim como acontecia na realidade...”