Azambuja
Sinto que ao trabalhar para viver estou a negligenciar o meu filho; o meu principe. Este inocente que, de tão curta idade, não sabe que é preciso trabalhar para viver. Na sua inocente mente só sabe que gosta do quente da mamã, das brincadeiras do papá, do beijinho da mamã, da barba do papá, dos abraços que estes dois modelos dão um ao outro e a ele. Abraços esses que lhe enchem o coração de amor e ternura. Parte-me a alma, mesmo! A minha alma sofre ao deixá-lo para mais um dia de trabalho.
Luísa Figueiredo
A minha experiência é um pouco diferente do normal, pois eu trabalho no r/c, numa sala de estudo e vivo no 1º andar e uma vez que o negócio é meu, tive a hipótese de ter os meus filhos (um menino de 5 anos e uma menina de 11 meses) sempre comigo. Como é evidente, sinto-me uma felizarda por ter esta oportunidade, mas a verdade é que é muito, mas mesmo muito complicado fazer as duas coisas ao mesmo tempo (cuidar dos filhos e trabalhar) enquanto eles são pequenos. Estou a falar com um cliente e a minha filha quer colo, ou estou numa reunião com funcionários e está na hora da papinha, sem falar na muda da fralda, que se nota logo quando é necessária. Ao ínicio foi um caos e assim tive de delinear estratégias para conseguir conciliar as duas coisas. A primeira de todas foi arranjar ajuda, é preciso aceitarmos os nossos limites e não pensarmos que somos más mães por não aguentarmos tudo. Falei com a avó que se disponibilizou imediatamente a estar mais tempo presente no meu trabalho; depois comprei uma aranha, que durante meia hora é fantástica para ocupar o tempo da criança (enquanto não anda) e utilizo-a em momentos "chave". Comecei a marcar reuniões no horário de dormir da minha filha (durante 1 hora aproximadamente está a descansar) e tenho sempre um pacote de bolachas Maria à mão, porque ela adora roê-las. Agora que está quase a fazer um ano também se distrai imenso a ver no computador videos de musica infantil sem falar que adora tagarelar com os meus alunos. Os meus clientes são todos pais e por essa razão compreendem bem a minha situação. Chego ao final do dia exausta, no entanto muito feliz por ter passado o dia com os meus filhos.
Diana Henriques
São Bento Golpilheira
Isto de ser a única mãe trabalhadora às vezes é um pouco solitário!
Nelson Frias Amaral
Visto ser trabalhador independente sempre pude dispor do meu tempo da forma que mais jeito me dava. No entanto o meu trabalho sempre me ocupou muito tempo, a única vantagem que tenho é poder fazer o meu próprio horário. Se hoje não trabalhar 2 horas, amanhã vou ter que o fazer. Se hoje perder acordar às 8h se calhar deito-me à meia-noite, mas se acordar Às 10h já me deito às duas da manhã. Como pai acabo então dessa forma a orientar o meu tempo de maneira a poder estar presente de uma forma mais activa na vida dos meus filhos. De forma a poder estar no pequeno-almoço com eles, a poder levá-los à escola, ir buscá-los no final do dia, levá-los às actividades deles... poder participar juntamente com eles nas suas actividades. É óptimo poder gerir o meu tempo dessa forma, pois assim sinto-me mais próximo deles e sinto que eles me sentem mais próximo também a mim.
Ana Isabel Pires Mota de Paiva
Após a publicação dos resultados, os vencedores terão uma semana para enviar um mail (passatempo.gravidez@gmail.com) com o seu endereço completo - para o envio do livro - reclamando o prémio. Após a semana, os prémios que não forem reclamados serão novamente distribuídos numa segunda lista de vencedores do passatempo.
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