José Rodrigues
Coimbra
«Se o meu rebento se portar mal,Aos ouvidos não lhe vou gritar,Com a minha voz não o vou assustar,E jamais me exaltar,Caso ele faça algo que não ache correcto,Uma conversa de pai para filho com ele vou ter,E subtilmente o vou repreender,Pois na posição dele já tive,E não gostei da forma como o meu pai procedeu,Como os erros não são para repetir,Um aviso lhe vou dar,E se continuar um castiguito vai ter,Mas no fim decerto irá cair em si e a asneira que fez compreender.»
Patrícia Carla Madeira
Santarém
«Quando quero que a minha filha de 2 anos me obedeça, em vez de "mandar", digo-lhe: "ajuda a mamã". Geralmente são palavras com efeito positivo porque ela gosta de dar o seu contributo em tudo, e sentir-se importante na família.
Quando tenho que lhe dizer "não", explico-lhe em poucas palavras o porquê, parece aceitar mais facilmente do que se lhe disser apenas "não".
Quando não quer mesmo obedecer e me contraria com todas as forças, só há uma coisa a fazer, manter calma a todo o custo, pegar-lhe ao colo, dar-lhe um abraço forte, beijinhos, mimos, até que se acalme para poder chamar-lhe á razão, e assim me obedecer.»
Sílvia A. Guerreiro
Palmela«AS estratégias variaram com o passar dos anos. HOje tenho uma filha de 3 anos e meio e uma de 1 ano e meio. Especialmente por elas já fazerem «parelha» nos disparates, tivémos de adoptar medidas que fossem idênticas para as duas, afim de não se sentirem diferenças de tratamento. Como não somos apologistas do ralhete físico, apostámos na chamada de atenção «temporizada», que consiste em contar pausadamente até 3 e dar a possibilidade do disparate parar. Caso não aconteça o esperado, cada uma fica sentada no seu canto de castigo, sem acesso a brinquedos nem nada com que se magoem. Só se cede á birra que se inicia com o seu silêncio e ium pedido de desculpas. Até ver tem dado resultado.»
Raquel Bramão
Lousa, Loures
«Tenho duas crianças de 8 e 4 anos, sendo a mais velha uma menina e o mais novo um menino.A técnica que se usa na nossa casa é a comunicação, explicamos aos nossos filhos o que não podem fazer e porquê. As coisas simples como não pôr os dedos na ficha eléctrica ou nas grades da lareira são, felizmente, muito facilmente compreendidas e até à data nunca foi necessário qualquer outro tipo de explicação, bastou dizer que é muito perigoso e faz doi doi grande e eles nunca experimentaram!Para outras situações é-lhes explicado, como exemplo posso dar o dormir sozinho que se para ela foi simples e natural, para ele custa-lhe, e todas as noites o adormecer e o deitar é para ele muito duro.É-lhe explicado que para ser grande tem de dormir sozinho, que nós (os pais) estamos no quarto do lado e que se precisar de nós pode chamar a qq hora. Começa então a explicar-nos os medos: a escuridão, o chichi na cama...Retorqui-mos com soluções: A luz de noite (um ovo que se mantém iluminado com uma luz tamisada), para o escuro e a porta entreaberta, o chichi não faz mal (não faz chichi na cama há mais de um ano mas vive um medo de fazer de novo), pois tem resguardo e pode sempre ir à casa de banho sozinho pois está iluminado o caminho ou ainda chamar um dos pais para o acompanhar, por fim chegamos a um acordo de uma história para dormir e depois vamos embora. Por esta altura já está podre de sono, ouve metade da história e adormece!Outra questão são as birras! O Eu Quero!Exemplo: Numa loja, corredor dos brinquedos, eles querem tudo!!!Chegamos a acordo: ou têm direito a algo, 1 artigo por criença e até x euros ou calha já terem recebido algo e como não se pode ter tudo a resposta é não, nesse caso por vezes temos birra, cada vez menos pois já perceberam que com a idade que têm está fora de questão fazerem birra porque são confrontados com um não.É-lhes explicado que não são toleradas birras, no caso mais grave, aconteceu uma vez a mais velha atirou-se para o chão e chorava como se lhe estivessem a fazer mal, disse-lhe que não valia a pena gritar e que além disso era feio e a mãe ficava muito triste com isso, ignorou-me, disse-lhe então que eu e o irmão na altura bébé de colo ía-mos embora porque não gostavamos desses gritos só porque não tinha um brinquedo. Claro que não me fui embora apenas me escondi no fim do corredor e claro que ela parou imediatamente de chorar e começou a chamar-me porque também se queria ir embora connosco.
Não sei se são as melhores maneiras de conseguir-mos obediência, também não quero crianças automatos, mas também não os quero selvagens!Gostava de ler o vosso livro para me recentrar sobre o que se pratica fora da nossa casa.»
Bruno Teixeira
Mafra
«As técnicas que mais utilizo para que a minha filha me seja obediente, é simples e passo a relatar:1º - Certificar-me que a minha mulher não está, pois com ela presente é impossível que a minha filha me obedeça, sem que me faça "bufar";2.aº - Se for esse o caso, é bastante fácil, basta pedir para que faça qualquer coisa, arrume os brinquedos, ou que se porte bem no supermercado, pois no fim estão as pastilhas/chupas, e que só comprarei se ela se comportar;2.bº - Se a mãe estiver, tem que andar de mão dada comigo, pois se assim não for é bastante difícil controla-la, nem com a "recompensa" do doce no final ela sossega. Se a situação for arrumar os brinquedos terei de ser eu a pedir com mais convicção, pois com a minha esposa ela nem responde!!!Adoptamos este sistema de "pai Mau" e mãe Boa", para que consigamos que a Camila faça as coisas e obedeça sempre que necessário. Como é obvio a minha esposa também ralha, mas como ela diz, não tem jeito para esse tipo de coisas e depois mima-a a dobrar!!! Com a chegada do/a irmã/o, teremos de adoptar uma estratégia que se adeqúe aos dois, mas para isso espero ganhar o livro "a criança e a obediência", para me auxiliar e aconselhe em certas situações que de certeza surgirão.»
Após a publicação dos resultados, os vencedores terão uma semana para enviar um mail (passatempo.gravidez@gmail.com) com o seu endereço completo - para o envio do livro - reclamando o prémio. Após a semana, os prémios que não forem reclamados serão novamente distribuídos numa segunda lista de vencedores do passatempo.
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